Estratégias para uma rotina leve durante as férias escolares
Interrupções bruscas na rotina escolar podem gerar euforia nas crianças nos primeiros dias de férias, mas, com o tempo, a ausência de estrutura começa a pesar. Manter uma rotina leve nas férias ajuda a evitar esse desequilíbrio, oferecendo um cotidiano mais livre, porém ainda organizado, com horários básicos de sono, alimentação e descanso.
O tempo ocioso, quando bem conduzido, favorece descobertas espontâneas. Permitir que a criança escolha o que fazer — brincar, montar algo, desenhar, experimentar uma receita — é um caminho eficaz para desenvolver autonomia. “A leveza nas férias está em encontrar um ponto de equilíbrio entre liberdade e cuidado. As crianças se desenvolvem melhor quando têm espaço para criar, mas dentro de um ambiente seguro e afetivo”, afirma Carol Lyra, diretora pedagógica do Colégio Anglo Sorocaba.
Tédio nem sempre é sinal de problema. Muitas vezes, ele é o ponto de partida para brincadeiras inventadas e soluções criativas. É nesse espaço de tempo livre que surgem narrativas, jogos e interesses que talvez não aparecessem em uma rotina mais rígida. Com materiais simples, como papel, tintas ou sucata, os pequenos podem explorar o próprio imaginário de forma enriquecedora.
Atividades físicas leves, como andar de bicicleta, brincar de pega-pega ou dançar ao som de uma playlist da família, também são excelentes maneiras de gastar energia e manter o corpo ativo. Elas não precisam ser tratadas como obrigação, e sim como parte natural da diversão. Outro recurso que contribui para o equilíbrio emocional nas férias é reservar momentos de convivência, mesmo quando os adultos estão trabalhando em casa. Pequenas pausas de atenção exclusiva à criança, mesmo que curtas, são poderosas para fortalecer vínculos e diminuir frustrações.
A tecnologia, inevitavelmente, ganha espaço nesse período, mas os limites continuam sendo fundamentais. Combinar previamente o tempo de tela e incentivar o uso criativo — como aplicativos de desenho, jogos de raciocínio ou vídeos educativos — pode transformar o celular ou tablet em ferramenta de aprendizado, sem excessos.
Também é possível tornar o recesso mais especial com passeios simples, como uma caminhada em um parque diferente ou um piquenique improvisado no quintal. Esses momentos, além de quebrarem a rotina, criam memórias afetivas que acompanham a criança por toda a vida. Livros, gibis e até histórias contadas de forma livre pelos pais também contribuem para manter o vínculo com a leitura de forma leve.
Ao combinar descanso, liberdade e vínculos afetivos, as férias deixam de ser apenas um intervalo e se tornam uma etapa importante da infância. A rotina leve permite que a criança descanse, explore e conviva — tudo no seu tempo, com espaço para crescer de maneira mais saudável.
Para saber mais sobre rotina leve nas férias, visite https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2025/01/14/telas-passeios-regras-menos-rigidas-dez-dicas-para-equilibrar-a-rotina-com-as-criancas-nas-ferias-escolares.ghtml?utm_source=chatgpt.com
Brincar em casa nas férias é construir memórias afetivas e diversão
Férias escolares em casa não significam apenas descanso ou passatempo. Para muitas famílias, esse período pode se transformar em um valioso capítulo de desenvolvimento emocional e intelectual. No Colégio Anglo Sorocaba, a pausa letiva é encarada como oportunidade de vivência, troca e fortalecimento dos vínculos afetivos. Com brincadeiras simples e bem organizadas, o lar se torna um espaço fértil para experiências únicas que complementam e enriquecem o processo pedagógico.
O segredo está na intencionalidade. Pais que planejam essas atividades com carinho — reunindo materiais como papel, caixas, tampas, tecidos, livros e brinquedos antigos — conseguem criar uma rotina leve, divertida e ao mesmo tempo educativa. Vale organizar o dia com antecedência: definir horários para oficinas, momentos de brincadeiras de imaginação, além de reservar um tempo para encerrar cada atividade com conversa, ou até um desenho sobre o que foi vivido.
Entre as ideias possíveis, estão oficinas de construção com sucata, onde a criança pode montar robôs, cidades ou utensílios inventados. Jogos sensoriais com texturas variadas (como arroz, massinha ou farinha) também encantam os menores e trabalham percepção e linguagem. Outra sugestão são os circuitos com obstáculos usando almofadas, cadeiras e cordas, que promovem equilíbrio, raciocínio e expressão corporal.
Além disso, momentos de dramatização transformam a sala em palco: com roupas e objetos do dia a dia, os pequenos assumem papéis e criam histórias — ampliando o vocabulário, exercitando empatia e dando voz à imaginação. Jogos criados em família, como tabuleiros personalizados com perguntas, mímicas ou desafios de adivinhação, promovem muitas risadas.
Mais importante do que o tempo exato de cada ação, é o envolvimento emocional que ela proporciona. Um calendário simples pode ajudar: manhãs para criação, tardes para movimento e finais de tarde para histórias e conversas. Cerca de 30 a 45 minutos por atividade já são suficientes para manter a atenção e o entusiasmo sem gerar fadiga.
O Anglo Sorocaba valoriza e incentiva essa participação familiar nas férias, pois acredita que o brincar é uma extensão natural do aprendizado. Cada interação nesse período contribui para consolidar autonomia, desenvolver competências e alimentar a curiosidade. As memórias criadas com os pais e irmãos não são apenas registros felizes — são recursos emocionais que fortalecem o retorno às aulas e somam ao percurso escolar.
Alimentação equilibrada começa com escolhas simples
Estabelecer horários definidos para as refeições e evitar o consumo de alimentos industrializados com frequência são atitudes que fazem diferença no dia a dia da criança. Uma rotina alimentar bem-organizada ajuda a regular o apetite, melhora o humor e favorece o desempenho nos estudos. A repetição diária desses hábitos constrói uma base que pode se manter ao longo de toda a vida.
Além de organizar os horários, é importante pensar na qualidade dos alimentos oferecidos. Frutas, vegetais, cereais integrais, grãos e proteínas magras devem aparecer regularmente nas refeições. Alimentos como bolachas recheadas, salgadinhos e refrigerantes, ricos em açúcares, sódio e gorduras ruins, devem ser consumidos com moderação — de preferência, substituídos por opções caseiras ou naturais.
“Quando a criança participa da escolha ou da preparação dos alimentos, ela passa a ter mais interesse pelo que come e mais curiosidade para experimentar novos sabores”, afirma Carol Lyra, diretora pedagógica do Colégio Anglo Sorocaba.
A introdução de novos alimentos pode encontrar resistência, mas a insistência sem pressão é o caminho mais indicado. Oferecer o mesmo ingrediente em formatos diferentes — como cenoura ralada, em palitos ou cozida — ajuda a ampliar o repertório alimentar. A apresentação também conta: um prato colorido e bem montado costuma chamar mais atenção dos pequenos.
O exemplo dos pais é um fator decisivo nesse processo. Se os adultos da casa mantêm uma alimentação equilibrada e variada, as crianças tendem a seguir o mesmo comportamento. Por isso, a construção de bons hábitos precisa ser familiar. Ter sempre frutas à vista, evitar refrigerantes na rotina e tornar as refeições um momento calmo e agradável são atitudes que reforçam positivamente a relação da criança com os alimentos.
Outro ponto essencial é a composição das lancheiras. Um lanche saudável deve conter pelo menos um carboidrato integral, uma fonte de proteína e uma fruta. Iogurtes naturais, pães caseiros e frutas da estação são boas escolhas. A hidratação também não pode ser esquecida: água deve ser sempre a bebida principal, substituindo sucos artificiais e refrigerantes.
Crianças bem alimentadas apresentam maior energia para brincar, mais concentração nas aulas e melhor desenvolvimento físico e emocional. Ao criar uma rotina de alimentação saudável desde cedo, os pais não apenas cuidam da saúde dos filhos no presente, mas também colaboram para que eles levem esses hábitos para a vida adulta com autonomia e consciência.
Para saber mais sobre alimentação saudável, visite https://dragiupediatra.com.br/5-dicas-para-promover-uma-alimentacao-saudavel-na-infancia/ e https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-da-crianca/primeira-infancia/alimentacao-saudavel