Alimentação equilibrada começa com escolhas simples
Estabelecer horários definidos para as refeições e evitar o consumo de alimentos industrializados com frequência são atitudes que fazem diferença no dia a dia da criança. Uma rotina alimentar bem-organizada ajuda a regular o apetite, melhora o humor e favorece o desempenho nos estudos. A repetição diária desses hábitos constrói uma base que pode se manter ao longo de toda a vida.
Além de organizar os horários, é importante pensar na qualidade dos alimentos oferecidos. Frutas, vegetais, cereais integrais, grãos e proteínas magras devem aparecer regularmente nas refeições. Alimentos como bolachas recheadas, salgadinhos e refrigerantes, ricos em açúcares, sódio e gorduras ruins, devem ser consumidos com moderação — de preferência, substituídos por opções caseiras ou naturais.
“Quando a criança participa da escolha ou da preparação dos alimentos, ela passa a ter mais interesse pelo que come e mais curiosidade para experimentar novos sabores”, afirma Carol Lyra, diretora pedagógica do Colégio Anglo Sorocaba.
A introdução de novos alimentos pode encontrar resistência, mas a insistência sem pressão é o caminho mais indicado. Oferecer o mesmo ingrediente em formatos diferentes — como cenoura ralada, em palitos ou cozida — ajuda a ampliar o repertório alimentar. A apresentação também conta: um prato colorido e bem montado costuma chamar mais atenção dos pequenos.
O exemplo dos pais é um fator decisivo nesse processo. Se os adultos da casa mantêm uma alimentação equilibrada e variada, as crianças tendem a seguir o mesmo comportamento. Por isso, a construção de bons hábitos precisa ser familiar. Ter sempre frutas à vista, evitar refrigerantes na rotina e tornar as refeições um momento calmo e agradável são atitudes que reforçam positivamente a relação da criança com os alimentos.
Outro ponto essencial é a composição das lancheiras. Um lanche saudável deve conter pelo menos um carboidrato integral, uma fonte de proteína e uma fruta. Iogurtes naturais, pães caseiros e frutas da estação são boas escolhas. A hidratação também não pode ser esquecida: água deve ser sempre a bebida principal, substituindo sucos artificiais e refrigerantes.
Crianças bem alimentadas apresentam maior energia para brincar, mais concentração nas aulas e melhor desenvolvimento físico e emocional. Ao criar uma rotina de alimentação saudável desde cedo, os pais não apenas cuidam da saúde dos filhos no presente, mas também colaboram para que eles levem esses hábitos para a vida adulta com autonomia e consciência.
Para saber mais sobre alimentação saudável, visite https://dragiupediatra.com.br/5-dicas-para-promover-uma-alimentacao-saudavel-na-infancia/ e https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-da-crianca/primeira-infancia/alimentacao-saudavel
Regras fortalecem a segurança emocional das crianças
Quando uma criança não sabe o que pode ou não fazer, é natural que se sinta insegura. Regras claras ajudam a organizar a rotina, reduzem conflitos e facilitam a convivência dentro e fora de casa. Por isso, estabelecer limites firmes — sem recorrer ao autoritarismo — é uma das formas mais eficazes de orientar o comportamento infantil. A clareza nas orientações evita mal-entendidos e dá à criança a oportunidade de aprender com seus próprios atos.
A maneira como as regras são apresentadas também faz diferença. Frases afirmativas, como “é hora de guardar os brinquedos”, costumam funcionar melhor do que comandos negativos ou punitivos. Além disso, o reforço positivo é essencial: elogiar atitudes corretas estimula a repetição desses comportamentos. “O elogio específico ajuda a criança a entender exatamente o que ela fez de certo, o que fortalece sua autoestima e orienta suas escolhas”, afirma Carol Lyra, diretora pedagógica do Colégio Anglo Sorocaba.
Outro ponto importante é a consistência dos adultos. Quando os pais ou responsáveis mantêm o que foi combinado — seja uma consequência ou uma recompensa —, a criança aprende que as regras têm valor. Isso reforça o senso de responsabilidade e de justiça. Por outro lado, limites que mudam a todo momento ou que são aplicados de maneira aleatória geram confusão e comportamentos desafiadores.
Cada fase da infância apresenta desafios diferentes, e por isso o modo de comunicar e aplicar regras deve considerar o estágio de desenvolvimento da criança. Nos primeiros anos, por exemplo, é comum que as crianças testem os limites com frequência. Já na idade escolar, a autonomia cresce, e as regras passam a ter um papel mais importante na convivência com colegas e adultos fora do ambiente familiar.
Em vez de ver a regra como algo que restringe, é possível enxergá-la como uma forma de ensinar. Quando explicamos o motivo por trás de uma orientação, mostramos respeito pela compreensão da criança. Isso fortalece o vínculo e estimula a escuta mútua.
Estabelecer limites não significa endurecer a relação, mas torná-la mais estruturada. Ao saber exatamente até onde pode ir, a criança se sente mais segura para explorar, se expressar e aprender. Com regras justas, coerentes e apresentadas com carinho, o comportamento infantil encontra espaço para evoluir com equilíbrio e confiança.
Para saber mais sobre comportamento, visite https://www.ninhosdobrasil.com.br/limites-para-criancas e https://institutoneurosaber.com.br/artigos/dicas-para-o-bom-comportamento-infantil/
Mosquito contra mosquito: Anglo Sorocaba inova no combate à dengue
Aedes do Bem™ entra em ação e reforça combate à dengue na escola
Uma forma diferente de enfrentar a dengue já está colocada em prática no Colégio Anglo Sorocaba – onde combater o mosquito transmissor com a ajuda de um “parente” inofensivo virou realidade! A escola adotou uma solução biológica inovadora, eficaz e sem uso de inseticidas: o Aedes do Bem™. A tecnologia, desenvolvida pela empresa britânica Oxitec, utiliza mosquitos machos da espécie Aedes aegypti geneticamente modificados para reduzir a quantidade de fêmeas — que são as únicas responsáveis pela transmissão de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
O resultado é uma redução contínua no número de fêmeas do Aedes aegypti na região — e, com isso, menos risco de transmissão de doenças. Os mosquitos do bem não picam, não transmitem vírus, não afetam outros insetos e não oferecem perigo a pessoas ou animais. É uma alternativa segura, prática e sustentável para conter o avanço da dengue.
“A dengue é um problema sério de saúde pública, especialmente em cidades como Sorocaba. Ao integrar educação e ações práticas no ambiente escolar, mostramos que é possível agir com responsabilidade e ainda formar alunos mais conscientes. Essa iniciativa pode — e deve — servir de exemplo para outras comunidades”, afirma a diretora, Carol Lyra.
O processo é fácil de entender: os ovos do Aedes do Bem™ ficam em uma caixa, junto com alimento suficiente para o desenvolvimento. Ao adicionar água potável, os mosquitos começam a crescer e, em cerca de 10 a 14 dias, os machos adultos estão prontos para voar e se espalhar pelo ambiente. Quando se reproduzem com as fêmeas da mesma espécie, apenas os filhotes machos sobrevivem e herdam a mesma característica, que impede a multiplicação das próximas gerações.
O Colégio já traz em seus pilares o compromisso com a sustentabilidade e a conscientização ambiental. Dentro dessa proposta, reforça de forma contínua a importância das ações preventivas no combate à dengue, e entre as práticas simples que fazem a diferença estão: eliminar qualquer acúmulo de água parada, manter caixas d’água sempre tampadas, limpar calhas com frequência, guardar garrafas com a boca para baixo, evitar o acúmulo de lixo e recipientes nos quintais entre várias outras.
Assim, a adoção do Aedes do Bem™ amplia essa atuação e a escola contribui ainda mais para ser um ambiente saudável para toda a comunidade escolar.