Como lidar com a ansiedade no Ensino Médio e Pré-vestibular
Equilibrar estudos, descanso e uma rotina saudável é o segredo para a aprovação.
No início do ano letivo, é comum ouvir os alunos da 3ª série do Ensino Médio e os do pré-vestibular fazendo promessas a si mesmos: "Agora vai! Este ano vou pegar firme, vou estudar muito!" Mas, logo nos primeiros meses, a realidade começa a mostrar que a fórmula mágica de estudar intensamente o tempo todo até o fim do ano é um erro que, além de não ser sustentável, pode prejudicar o rendimento. Afinal, ninguém consegue manter um ritmo tão insano sem que o corpo e a mente cobrem o preço.
No Colégio Anglo Sorocaba, o objetivo é mostrar aos alunos que a ansiedade é normal, mas precisa ser administrada de maneira inteligente para que o desempenho no Enem e nos vestibulares seja o melhor possível. E o segredo está na constância!
De acordo com o legado deixado pelo professor Pierluigi Piazzi, uma das maiores referências no Sistema Anglo e grande especialista no desenvolvimento da inteligência dos alunos, o caminho para o sucesso nos vestibulares é feito de estratégia e rotina. Prof. Pier sempre alertou para que o tempo de estudo seja bem dividido, respeitando intervalos regulares e sempre incluindo momentos de descanso.
Para um bom aproveitamento, Pier considera que o aluno precisa dividir o tempo de estudo em blocos de 50 minutos a 1 hora, seguidos de pausas de 10 a 15 minutos. Durante essas pausas, a mente se recupera e organiza as informações absorvidas, facilitando a memorização.
Além disso, um erro comum entre os estudantes é negligenciar a alimentação. Durante a correria, é fácil optar por refeições rápidas e pouco nutritivas. No entanto, a alimentação saudável é um pilar essencial para o aprendizado e para a memorização. Alimentos pesados ou com muito açúcar podem prejudicar a concentração e até causar cansaço, especialmente após o almoço. O recomendado são refeições equilibradas e escolhas alimentares que ajudam a manter os níveis de energia estáveis durante o dia, evitando picos de cansaço e falta de concentração.
Outro fator crucial no processo de preparação é o sono. Dormir bem é fundamental para que o cérebro processe as informações e consolide a memória. Pierluigi recomenda que os alunos durmam entre 7 a 8 horas por noite para garantir que o cérebro esteja bem descansado e pronto para novos aprendizados.
A prática regular de exercícios físicos também deve ser parte da rotina do estudante. Não apenas como uma forma de aliviar o estresse, mas também para melhorar a memória, o foco e a produtividade. As atividades físicas liberam endorfina, hormônio responsável pela sensação de bem-estar e relaxamento.
O Colégio Anglo Sorocaba acompanha de perto os alunos ao longo do ano, oferecendo apoio constante e orientações que garantem que eles sigam o caminho certo. Estudar com inteligência, respeitar os limites do corpo e da mente, cuidar da alimentação, do sono e da prática de atividades físicas são os ingredientes para um sucesso duradouro. O segredo para o vestibular é simples: equilíbrio, foco e constância. E claro, sem esquecer de dar um tempo para relaxar e curtir a vida também!
Medo do escuro: como ajudar seu filho
A nictofobia, ou medo intenso do escuro, pode afetar crianças de diferentes idades, indo além do desconforto típico causado pela falta de luz. Esse tipo de fobia gera reações físicas e emocionais intensas, como palpitações, suor e tremores, dificultando a rotina noturna e o bem-estar da criança. É essencial que os pais reconheçam os sinais dessa condição e ajam de forma cuidadosa para ajudar seus filhos a enfrentá-la.
De acordo com Carol Lyra, diretora pedagógica do Colégio Anglo Sorocaba, “compreender a diferença entre medo e fobia é fundamental para oferecer o suporte adequado às crianças”. Enquanto o medo do escuro é comum e costuma desaparecer com o crescimento, a nictofobia é persistente e pode comprometer o desenvolvimento emocional se não for tratada corretamente.
Os sinais de nictofobia incluem resistência constante em ficar em ambientes escuros, necessidade de luzes acesas para dormir e episódios de pânico ao serem deixadas sozinhas no quarto. A origem desse medo pode estar ligada a traumas anteriores, experiências negativas ou até influências culturais e familiares. Por isso, é importante que os pais estejam atentos ao comportamento dos filhos e promovam um diálogo aberto para entender melhor suas angústias.
A superação da nictofobia requer empatia e estratégias específicas. Criar um ambiente seguro, onde a criança se sinta confortável para dormir, é essencial. Uma luz noturna suave ou a presença temporária de um adulto no momento de dormir podem ajudar. Atividades leves em ambientes menos iluminados, como leitura com abajur, podem gradualmente diminuir a ansiedade associada à escuridão.
Carol Lyra reforça que “ajudar uma criança a superar uma fobia exige paciência e respeito pelo tempo dela, além de criar experiências que a façam sentir-se mais confiante.” Validar os sentimentos da criança e evitar minimizar ou ignorar seu medo são atitudes que fortalecem a relação de confiança entre pais e filhos.
Se a fobia persistir e interferir na rotina diária, é recomendável buscar ajuda profissional. Psicólogos especializados em terapia cognitivo-comportamental podem ajudar a criança a lidar com os pensamentos e comportamentos associados ao medo, promovendo uma recuperação saudável. Para saber mais sobre fobia, visite https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Comportamento/noticia/2021/08/o-que-e-nictofobia-5-pontos-para-entender-o-medo-do-escuro.html e https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Comportamento/noticia/2013/09/seu-filho-tem-medo-do-escuro.html
O impacto da seletividade alimentar na infância
A seletividade alimentar, muitas vezes notada durante a primeira infância, é marcada pela resistência de crianças em experimentar novos alimentos, preferindo um repertório limitado e repetitivo. Esse comportamento, embora comum, pode trazer impactos à saúde, à convivência social e ao desenvolvimento emocional. Identificar sinais como a recusa alimentar constante e evitar situações sociais envolvendo comida é essencial para que pais e educadores adotem intervenções eficazes.
Segundo Carol Lyra, diretora pedagógica do Colégio Anglo Sorocaba, "o papel dos pais e professores é fundamental para que as crianças superem os desafios da alimentação seletiva com paciência e estratégias apropriadas". Essa afirmação reforça a necessidade de atenção a fatores que podem desencadear esse comportamento, como experiências sensoriais negativas, predisposição genética e introdução alimentar precoce.
A seletividade alimentar é distinta da neofobia alimentar, sendo a primeira caracterizada pela preferência por alimentos familiares e a segunda pelo medo de alimentos desconhecidos. Ambas podem ser normais até certo ponto, mas quando afetam a nutrição e o bem-estar social, tornam-se preocupantes e exigem orientação especializada.
Entre os fatores de risco, estão a sensibilidade a texturas, cheiros e sabores, além de experiências digestivas desconfortáveis ou um histórico de introdução alimentar inadequada. Esses elementos podem causar associações negativas com a comida e desencadear uma aversão mais persistente. No entanto, o impacto não se limita à saúde física. As refeições podem se tornar momentos tensos para a família, gerando ansiedade na criança e dificuldade em criar uma relação saudável com a alimentação.
A abordagem do problema requer paciência e estratégias interdisciplinares. Segundo Carol Lyra, "a superação da seletividade alimentar começa com a criação de um ambiente acolhedor e livre de pressões." Medidas como envolver a criança no preparo das refeições e estabelecer rotinas alimentares consistentes são passos iniciais importantes. O apoio de nutricionistas, psicólogos e pediatras também pode ser determinante para personalizar as intervenções de acordo com as necessidades individuais.
Ao promover um ambiente positivo e encorajar a diversidade alimentar de forma gradual, é possível ajudar a criança a ampliar seu repertório alimentar. A seletividade alimentar, quando tratada com paciência e suporte adequado, pode ser superada, garantindo um crescimento saudável e o desenvolvimento de hábitos alimentares mais equilibrados. Para saber mais sobre Seletividade alimentar, visite https://www.educarenutrir.com.br/blog/16/seletividade-alimentar-na-infancia-como-tratar e https://www.ipgs.com.br/seletividade-e-neofobia-alimentar-na-infancia/