Brincar em casa nas férias é construir memórias afetivas e diversão
Férias escolares em casa não significam apenas descanso ou passatempo. Para muitas famílias, esse período pode se transformar em um valioso capítulo de desenvolvimento emocional e intelectual. No Colégio Anglo Sorocaba, a pausa letiva é encarada como oportunidade de vivência, troca e fortalecimento dos vínculos afetivos. Com brincadeiras simples e bem organizadas, o lar se torna um espaço fértil para experiências únicas que complementam e enriquecem o processo pedagógico.
O segredo está na intencionalidade. Pais que planejam essas atividades com carinho — reunindo materiais como papel, caixas, tampas, tecidos, livros e brinquedos antigos — conseguem criar uma rotina leve, divertida e ao mesmo tempo educativa. Vale organizar o dia com antecedência: definir horários para oficinas, momentos de brincadeiras de imaginação, além de reservar um tempo para encerrar cada atividade com conversa, ou até um desenho sobre o que foi vivido.
Entre as ideias possíveis, estão oficinas de construção com sucata, onde a criança pode montar robôs, cidades ou utensílios inventados. Jogos sensoriais com texturas variadas (como arroz, massinha ou farinha) também encantam os menores e trabalham percepção e linguagem. Outra sugestão são os circuitos com obstáculos usando almofadas, cadeiras e cordas, que promovem equilíbrio, raciocínio e expressão corporal.
Além disso, momentos de dramatização transformam a sala em palco: com roupas e objetos do dia a dia, os pequenos assumem papéis e criam histórias — ampliando o vocabulário, exercitando empatia e dando voz à imaginação. Jogos criados em família, como tabuleiros personalizados com perguntas, mímicas ou desafios de adivinhação, promovem muitas risadas.
Mais importante do que o tempo exato de cada ação, é o envolvimento emocional que ela proporciona. Um calendário simples pode ajudar: manhãs para criação, tardes para movimento e finais de tarde para histórias e conversas. Cerca de 30 a 45 minutos por atividade já são suficientes para manter a atenção e o entusiasmo sem gerar fadiga.
O Anglo Sorocaba valoriza e incentiva essa participação familiar nas férias, pois acredita que o brincar é uma extensão natural do aprendizado. Cada interação nesse período contribui para consolidar autonomia, desenvolver competências e alimentar a curiosidade. As memórias criadas com os pais e irmãos não são apenas registros felizes — são recursos emocionais que fortalecem o retorno às aulas e somam ao percurso escolar.
Alimentação equilibrada começa com escolhas simples
Estabelecer horários definidos para as refeições e evitar o consumo de alimentos industrializados com frequência são atitudes que fazem diferença no dia a dia da criança. Uma rotina alimentar bem-organizada ajuda a regular o apetite, melhora o humor e favorece o desempenho nos estudos. A repetição diária desses hábitos constrói uma base que pode se manter ao longo de toda a vida.
Além de organizar os horários, é importante pensar na qualidade dos alimentos oferecidos. Frutas, vegetais, cereais integrais, grãos e proteínas magras devem aparecer regularmente nas refeições. Alimentos como bolachas recheadas, salgadinhos e refrigerantes, ricos em açúcares, sódio e gorduras ruins, devem ser consumidos com moderação — de preferência, substituídos por opções caseiras ou naturais.
“Quando a criança participa da escolha ou da preparação dos alimentos, ela passa a ter mais interesse pelo que come e mais curiosidade para experimentar novos sabores”, afirma Carol Lyra, diretora pedagógica do Colégio Anglo Sorocaba.
A introdução de novos alimentos pode encontrar resistência, mas a insistência sem pressão é o caminho mais indicado. Oferecer o mesmo ingrediente em formatos diferentes — como cenoura ralada, em palitos ou cozida — ajuda a ampliar o repertório alimentar. A apresentação também conta: um prato colorido e bem montado costuma chamar mais atenção dos pequenos.
O exemplo dos pais é um fator decisivo nesse processo. Se os adultos da casa mantêm uma alimentação equilibrada e variada, as crianças tendem a seguir o mesmo comportamento. Por isso, a construção de bons hábitos precisa ser familiar. Ter sempre frutas à vista, evitar refrigerantes na rotina e tornar as refeições um momento calmo e agradável são atitudes que reforçam positivamente a relação da criança com os alimentos.
Outro ponto essencial é a composição das lancheiras. Um lanche saudável deve conter pelo menos um carboidrato integral, uma fonte de proteína e uma fruta. Iogurtes naturais, pães caseiros e frutas da estação são boas escolhas. A hidratação também não pode ser esquecida: água deve ser sempre a bebida principal, substituindo sucos artificiais e refrigerantes.
Crianças bem alimentadas apresentam maior energia para brincar, mais concentração nas aulas e melhor desenvolvimento físico e emocional. Ao criar uma rotina de alimentação saudável desde cedo, os pais não apenas cuidam da saúde dos filhos no presente, mas também colaboram para que eles levem esses hábitos para a vida adulta com autonomia e consciência.
Para saber mais sobre alimentação saudável, visite https://dragiupediatra.com.br/5-dicas-para-promover-uma-alimentacao-saudavel-na-infancia/ e https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-da-crianca/primeira-infancia/alimentacao-saudavel
Regras fortalecem a segurança emocional das crianças
Quando uma criança não sabe o que pode ou não fazer, é natural que se sinta insegura. Regras claras ajudam a organizar a rotina, reduzem conflitos e facilitam a convivência dentro e fora de casa. Por isso, estabelecer limites firmes — sem recorrer ao autoritarismo — é uma das formas mais eficazes de orientar o comportamento infantil. A clareza nas orientações evita mal-entendidos e dá à criança a oportunidade de aprender com seus próprios atos.
A maneira como as regras são apresentadas também faz diferença. Frases afirmativas, como “é hora de guardar os brinquedos”, costumam funcionar melhor do que comandos negativos ou punitivos. Além disso, o reforço positivo é essencial: elogiar atitudes corretas estimula a repetição desses comportamentos. “O elogio específico ajuda a criança a entender exatamente o que ela fez de certo, o que fortalece sua autoestima e orienta suas escolhas”, afirma Carol Lyra, diretora pedagógica do Colégio Anglo Sorocaba.
Outro ponto importante é a consistência dos adultos. Quando os pais ou responsáveis mantêm o que foi combinado — seja uma consequência ou uma recompensa —, a criança aprende que as regras têm valor. Isso reforça o senso de responsabilidade e de justiça. Por outro lado, limites que mudam a todo momento ou que são aplicados de maneira aleatória geram confusão e comportamentos desafiadores.
Cada fase da infância apresenta desafios diferentes, e por isso o modo de comunicar e aplicar regras deve considerar o estágio de desenvolvimento da criança. Nos primeiros anos, por exemplo, é comum que as crianças testem os limites com frequência. Já na idade escolar, a autonomia cresce, e as regras passam a ter um papel mais importante na convivência com colegas e adultos fora do ambiente familiar.
Em vez de ver a regra como algo que restringe, é possível enxergá-la como uma forma de ensinar. Quando explicamos o motivo por trás de uma orientação, mostramos respeito pela compreensão da criança. Isso fortalece o vínculo e estimula a escuta mútua.
Estabelecer limites não significa endurecer a relação, mas torná-la mais estruturada. Ao saber exatamente até onde pode ir, a criança se sente mais segura para explorar, se expressar e aprender. Com regras justas, coerentes e apresentadas com carinho, o comportamento infantil encontra espaço para evoluir com equilíbrio e confiança.
Para saber mais sobre comportamento, visite https://www.ninhosdobrasil.com.br/limites-para-criancas e https://institutoneurosaber.com.br/artigos/dicas-para-o-bom-comportamento-infantil/